Luz para Brasília e para o Mundo

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Um brasileiro plantando luzes no gramado do Congresso Nacional

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Etiqueta Gay Preconceituosa de Glorinha Kalil

Não sei se todo mundo assistiu, mas o Fantástico exibiu uma reportagem da especialista em etiqueta, Glorinha Kalil, sobre nada mais nada menos do que "etiqueta gay". Nunca vi nada mais brega e fora de contexto do que isso! Mas o nosso país é brega, a TV Globo é breguíssima e subdesenvolvida mentalmente e não se pode esperar outra coisa...

Em primeiro lugar, essa história de etiqueta em geral, pertence a um mundinho muito limitadinho de pessoas que acreditam em certas normas que as tornam superiores às demais, ignorando diferenças culturais, sociais, comportamentais e até pessoais mesmo. Trata-se de atentado ridículo à naturalidade e espontaneidade das pessoas. É uma espécie de arregimentação supostamente chique mas na realidade decadente especialmente em países com tanta disparidade social como o nosso. Aliás, a etiquetada burguesia brasileira deve ser a mais decadente do mundo, dá muita pena realmente!

A reportagem começa bem, reconhecendo o fato de que os gays por todo o mundo têm conquistado muitos direitos de cidadania e afirmação mas descamba terrivel e inacreditavelmente pro lado da etiqueta que as pessoas não gays devem ter com relação a este "emancipado" coletivo. Glorinha começa dizendo que um convite formal, ou seja, escrito, a um casal gay jamais pode ser enviado em nome dos dois ou das duas mesmo em caso de que morem na mesma casa e não explica o porquê dessa lógica tão absurda. Afirma que devem ser mandados 2 convites, separados, pro mesmo endereço. Em cadeia nacional, Glorinha, com um sorriso e uma simpatia pra lá de cínica, é preconceituosa pois não acredito que tenha sido paga pelos Correios pra promover tal estupidez. Depois continua na mesma linha de fazer rir ou chorar, dependendo do ângulo em que se queira ver a reportagem, e no final triunfal aconselha a não avisar uma pessoa heterossexual de que o seu parceiro tem tendências homossexuais (caso alguém desconfie ou tenha certeza deste tipo de situação entre um casal amigo, por exemplo) pois a própria "vítima" deverá descobrir isso ou, como diz ela outra vez entre uma risada cínica, talvez até a relação "funcione" mesmo assim, nunca se sabe... sugere ela. É o cúmulo da deseducação e da promoção da desonestidade em cadeia nacional! A horrosa mensagem subliminar do último conselho dado por Glorinha como fechamento da reportagem é o de que permanecer dentro do armário, ou seja, não se assumir sexualmente pode dar certo e pode ser até melhor do que o contrário! Tudo isso faz parte de sua etiqueta monstruosa!

Em tempo, quero comentar outro caso que me assombrou veiculado em toda a imprensa de fofocas. O romance de Reynaldo Gianechini (que é homossexual) e a mãe do seu namorado, o filho de Marília Gabriela. A famosa entrevistadora resolveu ser a namorada oficial do galã para preservar a imagem deste e proteger o caso do seu filhinho numa das farsas mais ridículas e bregas do cenário das celebridades de meia tigela do Brasil. O longo namoro entre Reynaldo e o filho de Gaby acabou, a relação doentia entre genro e sogra se rompeu e toda a mídia veiculou a farsa em tom de fofoca. Reynaldo desde então tem sido visto livre, leve e solto na noite gay paulistana e até posou vestido para uma revista gay mês passado. Enfim, está saindo do armário devagarinho, mas isso não interessa à grande imprensa. Preferem a etiqueta de Glorinha Kalil.

Todos os gays do mundo respondem: Obrigado imprensa e famosos do Brasil pelo apoio e honestidade quanto à causa gay!

Para quem quiser ver a "gloriosa" reportagem de Glorinha, o link está aqui embaixo:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1058639-7823-A+ETIQUETA+GAY+COM+GLORINHA+KALIL,00.html

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